Geração própria de energia como alternativa para pequenas indústrias

Especialista dá dicas sobre o melhor caminho a ser seguido pela indústria metalmecânica

Atualizado em: Leitura: 2 minutos

Homem branco de costas usando capacete segurando uma placa solar grande - geração própria de energia

A energia elétrica é um dos insumos que mais pesam nas finanças da indústria metalmecânica. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a indústria de metalurgia consumiu 5.441 megawatts médios no primeiro semestre de 2021, um aumento de 16,9% em relação ao mesmo período de 2020. Diante desse cenário, a geração própria de energia acaba se tornando uma alternativa para as pequenas indústrias que querem economizar.

Para entender melhor sobre o assunto, conversamos com Frederico Boschin, diretor-executivo da Noale Energia. Continue a leitura e aproveite as dicas do especialista da área.

A geração própria de energia e o MLE

Muitas indústrias do setor já migraram para o Mercado Livre de Energia (MLE), um ambiente onde empresas de alto consumo podem negociar diretamente com geradoras e distribuidoras de energia.

O Mercado Livre de Energia permite uma maior liberdade e a redução no preço do insumo em comparação com o mercado cativo, que é das tradicionais concessionárias de energia elétrica.

Porém, a crise hídrica e o chamado “custo covid” têm alterado as condições e reduzido as vantagens de negociar no MLE. Com isso, as indústrias estão optando pela geração própria de energia combinada ao MLE.

Nesse cenário, Frederico Boschin explica que é viável para a indústria manter os contratos no MLE ao mesmo tempo em que gera a própria energia. Entretanto, a instabilidade do setor energético no país tem feito com que os contratos de contatos de longo prazo do MLE sejam substituídos por outros de curto e médio prazo, o que diminui as chances de economia ao longo do tempo.

Levando em consideração essas circunstâncias, Boschin ressalta que a instalação de sistemas de energia solar fotovoltaicos representa um melhor custo-benefício para a indústria. Isso porque, é possível substituir o custo variável do MLE por um custo fixo do sistema fotovoltaico.

Entenda melhor sobre esse contexto e confira dicas preciosas do especialista. Acesse o nosso material completo aqui

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Sebrae
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