Ecossistema Local de Inovação: especialista aponta sua importância para as comunidades e seus negócios

Presidente do Conselho do Porto Digital, Silvio Meira conversou com com o blog do Sebrae RS na 1ª edição do Eli Summit RS sobre ecossistemas locais de inovação

Atualizado em: Leitura: 2 minutos

Inovação é uma das principais diretrizes no mundo do empreendedorismo isso já é bem sabido. Afinal de contas, as empresas que param no tempo acabam perdendo espaço para aquelas que estão atentas às novas tendências do mercado.

No entanto, o processo de seguir em frente pode ser desafiador, especialmente para as micro e pequenas empresas que porventura estejam situadas em comunidades longe de grandes centros.  

É justamente nesse contexto que os Ecossistemas Locais de Inovação (ELI) demonstram seu valor. Os ambientes que reúnem, estimulam e geram integração entre empresas, proporcionando e articulando o viés da inovação a fim de promover o desenvolvimento social e econômico das suas regiões, estão entre os exemplos mais expressivos de desenvolvimento colaborativo.   

Presidente do Conselho do Porto Digital, Sílvio Meira, falou sobre Inovação com o Blog do Sebrae RS. Foto: Divulgação.
Presidente do Conselho do Porto Digital, Sílvio Meira, falou sobre Inovação com o Blog do Sebrae RS. Foto: Divulgação.

 

Durante a primeira edição do Eli Summit RS, realizado no mês de maio, em Santa Cruz do Sul (RS), o Sebrae RS falou com exclusividade com um dos maiores especialistas no tema: o Presidente do Conselho do Porto Digital, Sílvio Meira.   

Sinergia e fator local 

Uma das principais características de um ELI está na sua relação e no impacto que gera com a região em que está inserido. Trata-se de um trabalho que necessariamente envolve a participação de todos. “Em qualquer mercado, inovação é mudança de comportamento de agentes, sejam eles instituições ou pessoas. Sendo assim, essa mudança tem que ser como consumidores e fornecedores, simultaneamente”, ressalta.  

Foco nas pessoas  

Definido por Meira como ‘redes de fluxos de agentes interdependentes que interagem, redefinem e reconstroem este sistema o tempo todo”, os ELI têm nas pessoas a sua base estrutural. Especialmente para ecossistemas em estágio inicial de desenvolvimento, o especialista aposta na prospecção de pessoas engajadas. “O ELI é uma operação de longo prazo para mudar a economia e a sociedade do lugar onde ele está. E continuar mudando quando ele achar que está bom”, acredita. 

ELI & MPEs 

Conexões, relacionamentos e interações são a trinca que o especialista usa para destacar os novos valores dos modelos de negócios que hoje atuam no mercado. Campo fértil para atuação de MPEs, os ELI são os ambientes onde as conexões acontecem com o objetivo de mudar comportamentos de consumidores e fornecedores. “É justamente por isso que os ELI têm papel fundamental para os negócios de todos os tamanhos, mas principalmente para os de micro e pequeno porte, que muitas vezes não tem uma capacidade interna de inovar”, enfatiza.  

“Inove ou morra” 

Apesar de impactante, a curta frase é dita em tom positivo e com bom-humor. O especialista finaliza a conversa reafirmando que, por conta das constantes mudanças pelas quais estamos passando, a inovação é cada vez mais uma das respostas-chave para os questionamentos que tanto pessoas quanto empresas têm. “Se você existe como negócio você tem uma demanda por inovação, principalmente se você quiser continuar existindo”, finaliza.  

 

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