Como valorizar a venda de produtos agroalimentares
Descubra como transformar produtos agroalimentares em diferenciais competitivos com boas práticas, sustentabilidade e presença digital.
Publicado em: Leitura: 2 minutos
Nos últimos anos, o consumidor brasileiro tem mudado sua forma de comprar alimentos. Hoje, mais do que o sabor, importa também a origem, a história e os valores por trás do que se consome. Para os pequenos produtores, essa é uma excelente oportunidade de diferenciar seus produtos agroalimentares e conquistar mercados mais exigentes e rentáveis.
Segundo dados da Mintel, 67% dos consumidores brasileiros preferem produtos com origem conhecida e 54% valorizam alimentos artesanais e com ingredientes naturais. Isso mostra que contar a história do produto, adotar boas práticas e se comunicar com clareza são diferenciais estratégicos.
Conte a história por trás do seu produto
Para Aline Balbinoto, do Sebrae RS, valorizar produtos agroalimentares é mostrar ao consumidor que ele está adquirindo mais do que um alimento: está levando para casa a cultura, o saber fazer e o impacto social de uma comunidade. Essa identidade regional fortalece o vínculo emocional com o consumidor e aumenta o valor percebido.
Independentemente do tipo de produto, a qualidade precisa ser garantida. Isso inclui sabor, aroma, textura e segurança alimentar. Implementar boas práticas agrícolas e de fabricação é essencial e comunicar isso, seja por meio de selos de inspeção, rótulos ou redes sociais, pode ser decisivo para a escolha do consumidor.
Selos e certificações que abrem portas
Certificações são ferramentas estratégicas para valorizar produtos agroalimentares e conquistar novos mercados. No Rio Grande do Sul, os produtores contam com várias opções relevantes:
- Selo Arte – Para produtos artesanais de origem animal, como queijos e embutidos. Permite a venda em todo o território nacional.
- Sabor Gaúcho – Selo estadual que valoriza produtos artesanais com identidade regional.
- Indicação Geográfica (IG) – Como os vinhos da Serra Gaúcha ou o queijo colonial serrano, atesta a ligação entre qualidade e origem geográfica.
- SISBI-POA – Permite comercialização interestadual de produtos de origem animal com inspeção equivalente à federal.
- Certificação Orgânica – Ideal para produtores que adotam práticas sustentáveis, sem uso de agrotóxicos.
Esses selos agregam valor, constroem confiança e facilitam a entrada em mercados mais qualificados.
Sustentabilidade e rastreabilidade: mais do que uma tendência
A rastreabilidade já é exigida em muitos segmentos e pode ser um diferencial competitivo. Muitos produtores do RS praticam pastoreio e manejo sustentável sem explorar isso comercialmente. Um estudo de carbono, por exemplo, pode revelar que o produto já é carbono neutro. Quando bem comunicadas, essas práticas encantam consumidores conscientes.
Use o digital a seu favor
As plataformas digitais são hoje um dos caminhos mais acessíveis para ampliar a visibilidade e as vendas de produtos agroalimentares. Aline Balbinoto destaca o poder das redes sociais como porta de entrada para quem está começando. Mas há também outras oportunidades:
Exemplos de canais e plataformas para produtos agroalimentares:
- Clube Orgânico: modelo de assinatura que conecta pequenos produtores orgânicos a consumidores em grandes cidades.
- Raízs: e-commerce de produtos agroecológicos, que valoriza pequenos produtores e entrega em domicílio.
- Quitanda Fácil: plataforma que aproxima agricultores familiares de consumidores urbanos e empresas.
Você também pode usar o WhatsApp Business para fidelizar clientes locais, criando listas de transmissão com novidades e promoções sazonais, ou integrar com o Instagram Shopping para gerar vendas diretamente da rede social.
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