Finanças para a Indústria: da fábrica ao escritório
Cuidar do caixa da indústria é um dos pontos essenciais para o sucesso do negócio.
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Se para algumas indústrias a produtividade é um grande diferencial competitivo, a boa gestão financeiro-administrativa é questão de sobrevivência. Por isso, é importante a busca incessante por melhorias – por menores que possam parecer – tanto para o chão da fábrica, quanto para o escritório.
É possível implementar as melhorias produtivas de forma mais rápida se o caixa estiver com fôlego. Não adianta planejar uma fábrica nova se não se sabe como anda a entrada e a saída de maneira bem controlada.
Por isso, o acompanhamento do fluxo de caixa é um dos maiores fatores de sucesso de uma indústria.
Um bom controle financeiro e, especialmente, do fluxo de caixa, não só impede surpresas desagradáveis, mas prepara o negócio para dar os próximos passos. Seja para estabilizar a produção, para produzir com menos desperdício ou para expandir o espaço, o primeiro passo em termos de planejamento é ter plena ciência daquilo que acontece no caixa da empresa.
Para ajudar a melhorar a produção, veja os conteúdos:
Conversamos com Vanessa Nunes, Analista Técnica do Núcleo de Acesso ao Crédito – NAC da FIERGS, para entender um pouco de como uma indústria de pequeno porte consegue ter acesso a crédito, para colocar em prática as melhorias que temos discutido nas últimas semanas.
“Muitos empresários procuram o NAC para reclamar que os bancos não liberam linhas de crédito para micro e pequenas empresas, que os recursos são apenas para as grandes. Isso é mito” afirma Vanessa.
A analista explica que existem diversas linhas de crédito para aquisição de máquinas e equipamentos, exportação, inovação, investimentos em geral e o tão procurado capital de giro. Porém, a empresa precisa ter e dar INFORMAÇÃO, saber quanto realmente precisa e onde o recurso será aplicado, ou seja, chegar no gerente já com a informação completa, por exemplo: preciso de R$ 100 mil, sendo que R$ 65.000,00 é para reformar e mobiliar minha empresa, R$ 20.000,00 para aquisição de computadores e R$ 15.000,00 para despesas em geral (matéria-prima, mercadoria para revenda, funcionários).
Somado a isso, as empresas precisam estar ORGANIZADAS com suas documentações, finanças e terem bom relacionamento com as instituições financeiras. Não adianta a empresa faturar, sem emitir nota fiscal e não ter nenhuma movimentação na conta como PJ.
Outro ponto relevante, é que apesar das quedas efetuadas pelo COPOM (Comitê de Políticas Monetárias) do Banco Central na taxa básica de juros (Selic), ela ainda segue alta, estando atualmente em 11,75% (aproximadamente 0,98% a.m.), o que afeta diretamente a taxa de juros dos empréstimos. Ou seja, quanto maior for a Selic, maior será a taxa dos bancos, inclusive BNDES.”
Para realizar os planos e conseguir financiar os projetos da sua empresa, nós preparamos uma série de materiais para você entender como se preparar para dar esse passo.
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