Doces ou trajes: duas histórias de sucesso para se inspirar

Empreendedoras mostram a sua trajetória para o sucesso do negócio.

Publicado em: Leitura: 4 minutosNível: Básico

A 14ª edição da Semana do MEI está chegando. Já são mais de 2M de clientes atendidos em todo o Brasil durante os últimos anos.

Para se preparar e motivar para a Semana do Microempreendedor Individual, trazemos dois casos de empreendedorismo de sucesso para inspirar o teu negócio.

Vamos conhecer as histórias de Microempreendedoras que formaram a Doceria e Tortaria Elsibete e da Santa Ovelha. Continue a leitura e conheça a trajetória empreendedora.

casos de empreendedorismo

Do gosto pela cozinha ao empreendedorismo

Trabalhando de forma ininterrupta desde os 15 anos de idade e após fazer carreira na área financeira, Elsibete Cavalari decidiu que era hora de mudar. Em 2014, aos 43 anos de idade, ela pediu demissão do cargo de gerente financeira. No ano seguinte, fez um curso para aprender a confeccionar bolos com uma cake designer em Barretos (SP).

“O que me motivou foi o fato que eu sempre gostei muito dessa função de cozinha, embora eu não tivesse cozinhado doce, nem imaginava como se fazia um bolo”, ela explica.

 

Mesmo não sabendo fazer bolos, ela conhecia o potencial de sucesso dos produtos, além de ser uma apreciadora da iguaria. Outra motivação de Elsibete para sair do emprego foi a vontade de estar mais próxima das filhas. Na época em que pediu demissão, a mais velha, Natália, tinha dez anos, e Isabela, a mais nova, tinha seis. Após fazer o curso no interior de São Paulo, ela voltou para Canoas (RS) e criou a Elsibete Doceria e Tortaria.

Sucesso imediato

A ideia da nova empreendedora era fazer bolos saborosos. “Eu digo até hoje: ‘Quero que as pessoas lembrem de comprar o meu bolo quando elas tiverem aquela vontade de comer alguma coisa boa’. Porque o bolo tem que ser saboroso”, defende. Foi com esse foco que, após o curso em Barretos, Elsibete começou a produzir os primeiros bolos na cozinha de casa. “Eu já cheguei com pedido aqui. Foi muito instantâneo. Comecei a vender, vender, vender. Eu fazia na minha cozinha, porque nem imaginei que fosse dar tão certo. Depois eu saí da cozinha e hoje tenho um ateliê montado, mas ele é super artesanal”, explica.

Ampliação do negócio

Depois que viu o sucesso de seus bolos, Elsibete percebeu que diversos clientes também gostariam de comprar doces. Então, investiu em um curso de brigadeiros. E não parou mais! Considerando a busca por conhecimento o principal desafio de seu negócio, Elsibete realiza novos cursos todos os anos. Assim, pouco a pouco, ela ampliou o portfólio de produtos. Atualmente,
vende bolos, brigadeiros, macarons, sobremesas (cheesecake, banoffe, torta basca) e doces finos para casamentos. Formada em Administração, nos primeiros anos da empresa, Elsibete fez a gestão do negócio sem contar com apoio externo. Até que em 2020 ela procurou o Sebrae buscando consultoria para identificar possíveis melhorias. “Dali para frente, tivemos vários momentos. Fiz a consultoria em 2020 e 2021. Depois, em 2022, participei da Loja Paralela com os chocolates”, resume Elsibete.

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Marca criada durante a pandemia faz sucesso com peças em lã e bombachas

Desde 2019, o resgate da ancestralidade de duas empreendedoras levou à criação de uma marca de roupas inovadora em Uruguaiana (RS). Tudo começou quando Isabel Dal Molin Pombo e Lisiane de Jesus Martins Marty passaram a fazer cursos sobre produção com lã em 2019. A vontade de aprender continuou no ano seguinte, e mesmo com a pandemia da covid-19 as amigas decidiram não parar. Ao retomar o hábito de confeccionar peças de lã, entre 2019 e 2020, Isabel e Lisiane estavam resgatando uma prática antiga da família. “Minha bisavó, minha avó, minha mãe, todas trabalharam com lã. E a Isabel (também fundadora da empresa) também vem de uma família que criava ovelhas”, contextualiza Lisiane. Animada com a retomada da vocação familiar, Isabel deu o pontapé inicial na empresa, que agora cresce e deve se tornar oficialmente uma sociedade entre Lisiane e ela. As empreendedoras decidiram criar uma marca própria ainda em 2020, dando origem à Santa Ovelha.

Das peças de lã até as bombachas

A motivação inicial das empreendedoras foi produzir peças de lã. “Fazíamos práticas de lã: o fio, a feltragem… Aí fomos para o vestuário”, conta Lisiane. As empreendedoras já usavam bombachas e em maio de 2021 Isabel sugeriu que elas poderiam começar a produzir o item. “Fomos atrás das nossas costureiras. Lembro que a Isabel estava em Porto Alegre me mandando uns tecidos e já começamos (a produzir) a bombacha urbana de uma forma que ninguém fazia, de flanela, tecido xadrez, quentinha para o inverno e super gostosa”, explica. As primeiras bombachas foram inspiradas em um modelo uruguaio, com cós mais alto.

Crescimento com o apoio decisivo

Antes de criarem a Santa Ovelha, Lisiane e Isabel já tinham experiências empreendedoras. Por muitos anos, Lisiane atuou com seguros em um banco, até que há 14 anos decidiu criar a própria corretora na área. Já Isabel é veterinária e tem um negócio na área. O primeiro contato de Lisiane com o Sebrae foi com a corretora. Na época, ela contratou uma consultoria para desenvolver a marca da empresa. Quando a marca Santa Ovelha ainda era apenas uma ideia, Isabel e Lisiane decidiram aderir ao programa Juntos para Competir em março de 2020. “Com o programa, tivemos dois anos de muitas capacitações. Meu Deus, que maravilha! Nós aproveitamos tudo”, conta Lisiane. No início, elas tiveram consultoria de gestão, o que ajudou na fase inicial da empresa. Depois, vieram consultorias envolvendo temáticas como custo de produção, formação de preço, fluxo de caixa, apuração de lucro, ponto de equilíbrio, redes sociais, entre outros. “Isso fez uma diferença gritante. Tenho certeza que a nossa empresa hoje é o que é por toda a contribuição que essas pessoas nos deram, por todos esses ensinamentos. Isso tudo foi muito importante, fez toda a diferença”, sintetiza Lisiane.

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Sebrae
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