5 Dicas valiosas para as Pequenas Empresas iniciarem no Mercado Internacional

Imagine a seguinte situação: você está criando o planejamento da sua empresa para os próximos anos e percebe que ela alcançou um nível de maturidade bastante satisfatório, com vendas regulares, clientes satisfeitos e com boas perspectivas de crescimento. Eis que nesse exato momento, você recebe uma ligação do seu sócio relatando uma nova oportunidade em que a sua empresa poderá ter acesso às novidades e tendências mundiais, buscar novas fontes de investimento, fechar novos negócios pelo dobro ou até o triplo do preço, fortalecer-se frente à concorrência e reduzir riscos do seu negócio.  Interessante, não?

Todos esses benefícios elencados anteriormente podem ser alcançados por meio da internacionalização da sua empresa! Tá, mas, por onde começar?

Como qualquer atividade nova, a palavra-chave aqui é preparação.

Por isso, queremos compartilhar contigo 05 dicas valiosas para que sua jornada em mercados internacionais possa render ótimos frutos:

1. Tudo começa na empresa

O primeiro passo é conseguir responder perguntas como: a sua empresa consegue atender as demandas dos clientes atuais? Possui capacidade produtiva e operacional para arcar com novas exigências e adaptações de produto ou embalagem? E sua organização financeira está em dia para arcar com prováveis custos em moeda estrangeira como dólar e euro? Existem profissionais com conhecimento de idiomas como inglês e espanhol? Caso a resposta seja não para alguma dessas perguntas, atente-se, pois é importante que a sua empresa consiga atender essas e outras demandas para conseguir ter uma jornada sem sobressaltos no mercado internacional.

2. Analise seu mercado-alvo

Outra atividade importante em relação à internacionalização envolve a avaliação do mercado e do público-alvo do país de destino. Com isso, é possível evitar erros que possam levar à perda de tempo e também reduz a possibilidade de investir recursos em um mercado que não tenha potencial para seu produto/serviço.

Fatores como a aceitação de novos produtos/serviços, a cultura local, o comportamento de consumo dos clientes e o ambiente econômico, político e legal do mercado-alvo são alguns aspectos que precisam ser estudados para que a empresa possa avaliar se o país de destino é um mercado atrativo ou não.

3. Metas x ambiente externo

Traçar objetivos claros e metas realistas é fundamental para que a empresa consiga ter foco no cumprimento da estratégia de internacionalização. Porém, devido às diferenças culturais, legais e tecnológicas, é provável que haja alguns ruídos e contratempos ao longo do caminho. Portanto, é importante ser resiliente, flexível e possuir habilidades de negociação para que a empresa não perca seu rumo e consiga atingir seus objetivos e metas estabelecidos.

Dica: depois da leitura, embarque no episódio #37 do nosso podcast Plano de Voo.

Tido como tabu por muitos empreendedores, o contato com o mercado externo é algo acessível. Mas, assim como qualquer plano de expansão, exige um planejamento minucioso. Para falar sobre isso,  recebemos o proprietário da Vinícola Arbugeri, Gustavo Arbugeri  junto com nosso coordenador dos projetos de Alimentos e Bebidas, Roger Klafke. A mediação é da jornalista Alexandra Zanela. 

4. Use e abuse da tecnologia

O avanço tecnológico observado principalmente a partir dos anos 2000 criou condições ainda mais favoráveis para o comércio internacional, facilitando a vida das empresas que vendem seus produtos e serviços em outros países.  Independentemente do tipo de produto ou serviço, investir em inovação e adotar novas tecnologia é essencial para conseguir competir em mercados mais exigentes e ainda cria diferenciais competitivos frente a seus concorrentes no mercado interno.

5. Marketing digital

Vender pela internet já não é novidade para nenhuma empresa. Muitas micro e pequenas empresas já exploram esse universo em plataformas brasileiras de vendas online, mas hesitam em utilizar essa modalidade para acessar o mercado externo. Diversas plataformas oferecem a possibilidade de vender produtos de empresas brasileiras, oferecendo inclusive apoio logístico e suporte ao cliente no país de destino.

Além disso, ter um site e/ou perfis em redes sociais traduzidos em inglês e/ou espanhol e colaboradores com domínio desses idiomas aproximam ainda mais a sua empresa dos clientes internacionais.

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