4 inspirações do agro para o seu negócio
Muito além de alimento e matéria-prima, o campo é inspiração para os negócios. Confira 4 histórias de sucesso e se inspire!
Publicado em: Leitura: 4 minutosNível: Básico
Com os holofotes voltados para a Expointer, uma das maiores feiras do agro, é hora de olhar para o campo. O agronegócio é um setor fundamental da economia global e desempenha um papel essencial na produção e fornecimento de alimentos, fibras e matérias-primas para diversas indústrias. Sua importância abrange uma série de aspectos, incluindo econômicos, sociais e ambientais.
Pensando no que o campo tem a dizer para os negócios, trazemos 4 histórias inspiradoras e que podem ajudar nas estratégias da sua empresa.
Vamos a elas?!
Mais sabor na hora de empreender
Uma família acostumada a empreender no campo decidiu investir em dois nichos de mercado pouco explorados no Brasil ao criar a Celebra Alimentos em 2013. Antes, a família de Felipe Inacio Vogt investia em avicultura e suinocultura. “Nós tínhamos uma área onde produzíamos suínos, na cidade de São Pedro da Serra. Mas essa cabanha ficou muito próxima da cidade, então tínhamos um problema de legislação ambiental”, conta Felipe, sócio da Celebra Alimentos com o irmão, Christian, e o pai, Aristides.
Em 2012, conversando sobre alternativas para a propriedade, a família pensou em investir em uma paixão antiga. “Sempre fomos apaixonados por ovinocultura”, resume Felipe. No ano 2000, a família criava ovelhas para consumo próprio e para controlar o pasto ao redor dos aviários. Depois, manteve a criação para consumo próprio, até que perceberam uma oportunidade de negócio. “Vimos que era um mercado muito promissor. Então, em 2013, optamos pela finalização do nosso projeto de suínos e fizemos um projeto de ovinocultura profissional, focado em carne de qualidade”, explica Felipe.
Depois de um ano de apostar na ovinocultura, Felipe e os sócios decidiram começar outro projeto em uma propriedade que tinham em Triunfo.
“Vendo as possibilidades para aquela área, optamos pela produção de azeite de oliva extra virgem de altíssima qualidade. Começamos o projeto em 2014, com conversão de solo, e, em 2015, começamos a plantar”, explica Felipe.
A primeira colheita foi feita em 2020, com poucas frutas. Os empreendedores decidiram entrar no mercado dos azeites com outra marca: a Milonga. “O nosso boom foi em 2021 e, agora, no início de 2022, a gente foi gratificado com a premiação na Itália do Milonga como o melhor azeite de oliva extra virgem do hemisfério sul”, orgulha-se o empreendedor.
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Mais produtividade com novas práticas e processos
Diferentemente de outras famílias gaúchas que há diversas gerações investem na agropecuária, José Ademar Lopes decidiu atuar nessa área a partir dos anos 80. No início daquela década, ele comprou um sítio em Piratini e começou a trabalhar com pecuária. Em paralelo, plantava milho para a silagem dos animais e para venda. Depois, nos anos 90, adquiriu outra propriedade em Povo Novo, distrito de Rio Grande.
José continuou atuando com animais, até que passou a arrendar a propriedade para o cultivo de arroz e a ceder água a outros produtores dessa cultura. Com o tempo, a pecuária ficou em segundo plano, até que um dos filhos de José, Rafael Albernaz Lopes, formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, cansou de atuar com a tecnologia e decidiu assumir a atividade da pecuária da família. Ávido por conhecimento e pela busca das melhores práticas na área, Rafael começou a se especializar, teve o nosso apoio e fez uma revolução no negócio familiar a partir de 2012. Foi assim que surgiu a Agropecuária Manchester, um exemplo de integração lavoura-pecuária na região.
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O artesanal que faz diferença
O casal Eloiza Oliveira Debona e Tadeu Debona se conheceram na infância, quando estudaram juntos na mesma escola. Na época, tinham entre sete e oito anos de idade. Mesmo morando em Soledade e tendo começado a escola juntos, eles perderam contato. Eloiza morava no centro da cidade, enquanto Tadeu residia a cerca de 20 quilômetros de distância, na localidade do Boqueirão do Butiá. Voltaram a se reencontrar apenas quando tinham 24 anos de idade. “Começamos a namorar. Acho que fazia um ano, mais ou menos, que a gente estava namorando e tivemos a ideia de casar”, narra Eloiza. Conhecendo a história de outros casais de amigos que tinham tido a experiência de uma pessoa morar na área central e a outra no interior, Eloiza decidiu que essa rotina não seria a ideal.
Ela queria estar próxima do futuro marido – inclusive pensando na época em que eles poderiam ter filhos. Com isso em mente, Eloiza pediu demissão do emprego e mudou-se para a propriedade dos pais de Tadeu, onde ele morava, em abril de 2016. Na época, os pais de Tadeu, que trabalhavam com a produção leiteira e com a lavoura de grãos, queriam deixar a primeira atividade. Foi então que Eloiza sugeriu que ela e Tadeu assumissem essa produção. Tadeu então vendeu a safra de soja que tinha colhido naquele ano, e Eloiza, o próprio carro. “Juntamos o dinheiro e compramos tudo em vaca de leite. Começamos nossa atividade de leite em 2016”, explica Eloiza. Dois anos depois, quando estourou a greve dos caminhoneiros, o casal decidiu fazer queijos com o leite que não poderia ser transportado da propriedade. Depois de vender toda a produção, eles tiveram a ideia de criar a The Intenso Laticínios
Com a empresa montada, muitas outras atividades e oportunidades surgiram pelo caminho. Veja como o casal aumentou a produção e o apoio que buscou até encontrar o sucesso. Clique no botão abaixo e saiba mais.
Inovação e qualidade na vinícola
Diversas empresas conhecidas mundialmente surgiram na garagem de empreendedores inovadores nos Estados Unidos. Foi nesse país que os jovens gaúchos Lucas Foppa e Ricardo Ambrosi encontraram o impulso que faltava para transformar a produção de vinhos iniciada no porão da casa de Ricardo em um negócio com crescimento expressivo. Depois de concluírem o curso de Enologia, Lucas e Ricardo decidiram criar os próprios vinhos, ainda de forma bem artesanal, ao lado da amiga e também enóloga, Pietra.
“Nós três compramos quatro caixas de uva marselan e fizemos o vinho à mão. O resultado foi muito interessante. Isso nos estimulou a produzir mais 300 garrafas de cabernet sauvignon, agora já sem a Pietra Possamai, pois ela tinha a carreira encaminhada em outra direção”, diz Lucas. Depois das 300 garrafas produzidas e acondicionadas no porão de Ricardo, os amigos viajaram para os Estados Unidos. Essa viagem mudaria tudo.
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