MEI: os benefícios da categoria queridinha do Brasil

Ser MEI é unir flexibilidade, autonomia e direitos que protegem teu trabalho e futuro. Confere mais com a gente!

Atualizado em: Leitura: 4 minutos

Nos últimos anos, o mundo de trabalhar passou por grandes transformações e a forma de trabalhar mudou (e muito!). Cada vez mais, as pessoas buscam autonomia, flexibilidade de horários e liberdade pra gerir a própria jornada de trabalho. No meio desse movimento, surge uma alternativa que avança a passos largos: o Microempreendedor Individual, ou simplesmente MEI, que vem se consolidando como uma alternativa acessível e mais segura pra quem quer empreender ou trabalhar com mais autonomia. 

Autonomia com mais segurança pra quem empreende  

Hoje, mais de 15 milhões de brasileiros estão registrados como MEIs, segundo dados do Sebrae e da Receita Federal. No Rio Grande do Sul, esse número passa de 800 mil. O que explica esse crescimento? Vários fatores, mas uma coisa é certa: os números mostram que os brasileiros têm gostado da possibilidade de ter mais controle sobre próprio tempo e rotina, sem abrir mão de segurança e benefícios garantidos por lei. 

E a gente não está falando de um “jeitinho brasileiro” não, tá? O MEI é uma alternativa acessível pra se formalizar e que dá acesso a direitos que muita gente só associa ao trabalho com carteira assinada. Quer entender melhor? A gente te explica. 

O que é ser MEI e quem pode se formalizar 

O MEI é a porta de entrada pro empreendedorismo formal. A categoria é indicada pra quem trabalha por conta própria e fatura até R$ 81 mil por ano (o que dá uma média de R$ 6.750 por mês) e serve tanto pra quem vende produtos quanto pra quem presta serviços. 

A categoria foi criada justamente pra facilitar a formalização de empreendedores e profissionais autônomos que, antes da categoria, viviam na informalidade com menos acesso a recursos sociais ou financeiros, como aposentadoria, auxílio-doença entre outros.  

E o MEI é muito flexível! Pode ser pra alguém que vende bolos por encomenda, faz manutenção de computadores, oferece consultorias, presta serviços de beleza ou transporte, atua como social media, faz artesanato, reparos residenciais, entre muitas outras coisas. 

Além disso, o MEI permite ter até um funcionário contratado com carteira assinada, o que aumenta as possibilidades de crescimento do negócio. Mas o que mais atrai quem opta pelo MEI é o equilíbrio entre liberdade e segurança: tu segue sendo dono do teu tempo, mas agora com benefícios garantidos por lei. 

MEI tem direito a aposentadoria e outros benefícios? 

Sim! E é aqui que muita gente se surpreende. Ao pagar mensalmente a DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), tu garante uma cobertura que se parece com a de quem tem carteira assinada. Olha só o que está incluso nesse “pacote”: 

  • Aposentadoria por idade: com 15 anos de contribuição e idade mínima (62 anos para mulheres e 65 para homens), o MEI tem direito à aposentadoria. 
  • Auxílio-doença: se tiver algum problema de saúde que te impeça de trabalhar, tu pode contar com esse suporte financeiro. 
  • Salário-maternidade: válido pra gestantes, mães e em casos de adoção ou guarda judicial. 
  • Pensão por morte e auxílio-reclusão: possibilita algumas garantias pros dependentes em caso de falecimento ou reclusão. 
  • Acesso facilitado a crédito: instituições financeiras costumam dar prioridade a negócios formalizados e o MEI entra nesse perfil! 

MEI na prática 

A gente já explicou o que é o MEI, alguns dos seus benefícios, mas na vida real, o que muda com a formalização? Vamos te dar alguns exemplos! 

O Lucas, técnico em informática, começou como freelancer atendendo a domicílio. Depois de se formalizar, ganhou mais credibilidade, começou a atender pequenas empresas e até contratou um auxiliar, o que permitiu que ele aumentasse o volume de atendimentos. 

A Maria é cabeleireira e trabalha em um pequeno salão no bairro. Ela se formalizou como MEI há dois anos. Quando precisou se afastar por uma cirurgia, conseguiu receber o auxílio-doença e manteve sua renda.  

A Bruna, ilustradora, começou fazendo freelances pra amigos e conhecidos próximos, mas não conseguia avançar com o negócio pela falta das notas fiscais. Com o CNPJ, pôde firmar parcerias com plataformas de cursos e empresas do setor criativo, o que aumentou muito o número de clientes disponíveis pros seus serviços. 

Já o João, motorista de aplicativo, viu sua renda diminuir durante um período de baixa demanda, mas usou o CNPJ de MEI pra conseguir um microcrédito com juros baixos e manter as contas em dia. 

Viu só? A formalização permite que as pessoas profissionalizem seus negócios, ajuda a abrir portas e dá mais segurança pro futuro. 

Gig economy: trabalhar com liberdade, mas com respaldo 

A gig economy, ou “economia de bicos”, é cada vez mais comum no Brasil. Motoristas de app, entregadores, freelancers de design, cozinheiros, social media, técnicos, consultores… todos esses profissionais fazem parte desse novo mercado que valoriza a autonomia. 

Mas com liberdade, vem a responsabilidade: sem proteção legal, qualquer imprevisto pode virar um problemão. É aí que o MEI entra como solução! Ele garante o direito de continuar sendo autônomo, mas com uma “gordurinha” de segurança. Ao se formalizar, tu continua tendo autonomia sobre teu tempo e teus ganhos, mas agora com proteção garantida por lei. 

CLT ou MEI? A escolha depende de ti 

Hoje em dia, profissionais de diversas áreas discutem qual o modelo de trabalho mais benéfico. De forma simples, a resposta é: os dois podem ser excelentes. A escolha vai depender dos objetivos e preferências pessoais de cada profissional. 

A carteira assinada oferece estabilidade, benefícios e mais previsibilidade. Já o MEI representa a possibilidade de mais flexibilidade de horários, controle sobre a própria renda e chance de construir o próprio caminho.  

Pra quem busca dar o primeiro passo no mundo do trabalho autônomo, o MEI pode ser o começo de uma jornada sólida. Pra muitos jovens, esse modelo tem sido um jeito de testar ideias, gerar renda e desenvolver um projeto de vida com mais autonomia. 

Por que formalizar teu negócio? 

A informalidade ainda é alta no Brasil, mas vem caindo nos últimos anos e o avanço do MEI tem papel fundamental nisso. Negócios formalizados têm mais chances de acesso a crédito, participar de editais, vender pra empresas ou governos e até se tornarem franquias no futuro. 

Além disso, formalizar é uma forma de profissionalizar teu trabalho. Passa mais confiança, facilita parcerias e, claro, te protege legalmente. 

Conta com a gente na tua jornada, MEI! 

Se tu já é MEI ou quer começar com o pé direito, a gente está aqui pra te apoiar. Temos diversos conteúdos gratuitos, cursos, consultorias e eventos feitos especialmente pra ti. 

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