1º dia da Mercopar 2024: Inovação como foco para o crescimento no mercado
Primeiro dia da 33ª Mercopar foi marcado por debates sobre inovação, ESG e sustentabilidade
Atualizado em: Leitura: 3 minutos
O primeiro dia da 33ª Mercopar, a maior feira de inovação industrial da América Latina, foi marcado por importantes debates sobre os eixos de inovação, ESG na cultura da organização e como se destacar no mercado por meio de práticas sustentáveis.
Com grandes palestrantes que apresentaram como aplicar práticas de sucesso, o evento trouxe insights riquíssimos para as pequenas e médias empresas que querem crescer e se tornar ainda mais competitivas. Confira os principais destaques do primeiro dia de feira!
Inovação como motor de crescimento e competitividade
A inovação foi abordada em diversos momentos ao longo dos debates, sempre sendo associada como um fator essencial para o crescimento sustentável dos negócios. Empresas inovadoras, historicamente, apresentam melhor performance financeira a longo prazo, pois diversificam ações e ampliam a visão de mercado.
Para as pequenas e médias empresas (PMEs), a inovação pode ser mais acessível do que parece, começando com a adoção de soluções simples e integradas, como automatização de processos ou o uso de inteligência artificial para tarefas cotidianas.
A inteligência artificial já se consolidou como uma ferramenta indispensável no ambiente de negócios. Desde chatbots para atendimento ao cliente até análises preditivas que orientam a tomada de decisões, a IA oferece uma gama de oportunidades que podem revolucionar a forma como as empresas operam, transformando tarefas custosas em algo mais simples e rápido.
Outro insight importante é que a inovação no empreendedorismo não precisa ser uma jornada solitária. Parcerias estratégicas entre empresas ou a formação de grupos de colaboração podem facilitar a troca de experiências, reduzir custos e estimular a inovação coletiva.
Dessa forma, criando ecossistema colaborativo, as empresas não apenas ampliam seu conhecimento, mas também fortalecem redes de contatos, abrindo portas para novas oportunidades de negócio.
Estar em constante aprendizado, seja por meio de trocas com parceiros ou investindo em capacitação, modifica a forma que encaramos o mercado a nossa volta e ajuda a desenvolver novos produtos e serviços de maneira eficaz.
ESG no centro do debate organizacional
O ESG, que durante algum tempo foi visto pelo mercado como um diferencial competitivo, ganhou ainda mais espaço nos últimos anos e já é visto como uma exigência para as empresas que desejam se manter em crescimento a longo prazo.
ESG, que significa Ambiental, Social e de Governança, se refere a um conjunto de critérios usados para avaliar o comportamento ético e o impacto social e ambiental de uma empresa ou investimento. Portanto, estar atento a esses três pilares é uma forma de estabelecer diretrizes sustentáveis para a organização.
Entretanto, a implementação de práticas de ESG não podem ter como objetivo apenas melhorar a imagem de uma organização, ou aumentar seus lucros. É necessário que as lideranças estejam comprometidas com essa mudança cultural.
Para isso, os empreendedores devem estabelecer relações transparentes, não só na estruturação de processos de ESG, como na participação de todo o time da empresa nestas decisões.
Quando a equipe compreende a necessidade de inovação e de práticas sustentáveis, todo o ecossistema se torna mais eficiente e bem-sucedido.
Empresas que abraçam práticas sustentáveis e sociais estão mais preparadas para enfrentar desafios futuros, especialmente em tempos de transição tecnológica e de mercado.
Desta forma, ao introduzir o ESG no núcleo da operação, não apenas como um departamento, as pequenas e médias empresas podem garantir uma adaptação rápida às mudanças do mercado e, ao mesmo tempo, se posicionarem de forma mais atraente para investidores e futuros clientes.
Descarbonização e o futuro do mercado
Por fim, o primeiro dia de Mercopar trouxe um debate muito interessante sobre a descarbonização no âmbito empresarial. A descarbonização, antes vista como um obstáculo para as indústrias, hoje se apresenta como uma oportunidade para garantir a sustentabilidade e a competitividade das organizações no longo prazo.
O Brasil tem avançado em políticas para reduzir as emissões de carbono e o recente Projeto de Lei 2148/2025 (atual PL 182/24) é um marco importante para a regulamentação deste mercado no país.
Com metas globais para alcançar a neutralidade de carbono até 2050, empresas de todos os setores devem começar a entender e se preparar para tirar do papel ações não só inovadoras, mas sustentáveis.
Algumas dicas práticas para nortear esse plano são:
- Conhecer as emissões: Medir e entender o quanto e como a empresa está emitindo gases de efeito estufa.
- Reduzir e remover emissões: Implementar tecnologias e práticas mais limpas para reduzir as emissões ao máximo.
- Compensar emissões: Compensar o que não puder ser reduzido por meio da compra de créditos de carbono ou investindo em projetos ambientais.
- Comunicar a estratégia: Transparência é essencial. Divulgar ações de descarbonização ajuda a construir confiança e a atrair novos clientes.
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