O mito da Startup Unicórnio
Focar apenas em se tornar um unicórnio pode ser a premissa do fracasso.
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Unicórnios no mundo das startups são empresas que atingem um valuation, ou seja, seu valor de mercado, de 1 bilhão de dólares americanos. Com certeza esse é um marco importante e todo empreendedor almeja construir uma empresa que atinja essa valoração.
Antes de mais nada é preciso dizer que startups com valuations bem menores também são negócios de sucesso.
Pensar que apenas as startups unicórnios são as que chegaram lá é de uma tremenda incoerência e desconhecimento. Empresas com valor de mercado inferior, de quinhentos mil dólares, e até menos, com cem mil dólares, podem ser bastante saudáveis, inovadoras, com boas margens e estão gerando empregos e tributos onde estão instaladas.
Ainda existe o mito da disrupção, que algo para ser inovador precisa mudar e subverter o mundo, criando o novo big aplicativo de transporte ou de comida do mundo. Claro que há espaço para (e necessidade) para essas transformações na sociedade causadas por mudanças estruturais no modo como consumimos produtos e serviços.
A inovação é o processo de criar facilidades, pequenas facilidades que contornam problemas diários auxiliando pessoas e empresas de modo efetivo.
É assim que podemos medir a inovação, quanto mais impacto ela gera, mais intensa ela é e mais oportunidades são criadas para que outras novas facilidades sejam criadas, formando um círculo bastante virtuoso. Talvez este seja um dos motivos que fazem algumas regiões serem amplamente reconhecidas como zonas de franca inovação, pois uma inovação sempre arrasta novas inovações consigo.
Toda ideia precisa ser testada e validada, pois esperar pela próxima ideia de um bilhão de dólares é tão produtivo quanto fazer nada. Quando as ideias são aceleradas, aí sim começamos a ter negócios inovadores que podem gerar impactos positivos na sociedade.
Aqui no SebraeX, através do Programa StartupRS, o maior programa de aceleração de ideias e startups do RS, auxiliamos empreendedores a tirar bons projetos da cabeça. No caminho, pivotar (revisar o modo como a inovação é entregue), é aprendizado e amadurecimento.
Por isso a jornada é sempre mais prazerosa que a chegada. Mesmo que essa ideia não gere frutos, o aprendizado que fica não é alienável, não é substituível e na próxima ideia o empreendedor já sai um degrau acima, com mais experiência e com seu projeto mais maduro e alinhado com o que a sociedade realmente precisa.
Qual sua próxima atitude para criar facilidades e começar a transformar o ecossistema onde você está inserido?
Precisa de ajuda para tirar essa ideia da cabeça? Os programas de aceleração do StartupRS foram pensados exatamente para quem precisa criar seu modelo de negócios, validar seu produto e ir em busca do mercado. E aí, vai ficar esperando a ideia de um bilhão, ou vai ter a atitude de um bilhão?
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