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Finanças do MEI: dicas práticas para organizar já

Confira algumas dicas práticas para manter o controle financeiro do teu MEI em dia.

Atualizado em: Leitura: 3 minutosNível: Básico

Quem empreende entende: administrar as finanças pode ser um desafio. Já enfrentei dificuldades no meu próprio negócio e, sinceramente, sei que não sou a única. Ainda assim, com o tempo, aprendi que organizar as finanças do MEI não é tão complicado quanto parece. Por isso, te convido a seguir comigo nessa caminhada rumo à estabilidade financeira que tanta gente busca.

Custos fixos e variáveis do MEI

Para começar, é essencial entender os teus custos fixos. Quem é MEI formalizado paga menos do que outros tipos de empresa, como a Microempresa (ME), por exemplo. O principal custo mensal é o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), obrigatório — a não ser que tu tenha um funcionário registrado. O valor gira em torno de R$ 70 e dá acesso a benefícios como a cobertura do INSS e a possibilidade de emitir nota fiscal.

Orçamento mensal realista

Em seguida, com base nas tuas receitas e despesas previstas, define um orçamento realista. Isso te ajuda a não gastar mais do que o necessário e a manter o controle do caixa mês a mês. Com esse cuidado, tu evita sustos e consegue te organizar melhor para crescer de forma sustentável.

Ferramentas de controle financeiro

Na prática, controlar as entradas e saídas pode ser mais simples do que parece. Tu pode usar uma planilha, um aplicativo gratuito ou até um sistema de gestão. O importante é manter o registro constante. Assim, tu acompanha as finanças de perto e toma decisões com mais segurança e clareza.

Separação entre finanças pessoais e do negócio

Misturar contas pessoais com as do CNPJ é um erro comum — e que complica a análise real dos resultados do teu negócio. Por experiência própria, o que funcionou pra mim foi abrir uma conta bancária exclusiva pro MEI. Hoje, várias fintechs oferecem contas gratuitas com recursos pensados pra pequenos negócios. Dessa forma, fica muito mais fácil controlar o que entra e sai do caixa.

Registro de todos os gastos

O “só um cafezinho” do dia a dia pode virar um baita furo no orçamento ao final do mês. Por isso mesmo, anota todos os teus gastos, mesmo os menores. Com esse hábito, tu entende pra onde o dinheiro tá indo e consegue enxergar oportunidades de economia.

Pró-labore definido

Evitar tirar dinheiro do caixa conforme a necessidade é essencial. O ideal é estabelecer um valor fixo por mês como se fosse o teu salário — o famoso pró-labore. Com isso, tu mantém as finanças mais organizadas e ainda consegue criar uma reserva pessoal sem comprometer o caixa da empresa.

Planejamento para impostos anuais

Além do DAS que tu paga todo mês, o MEI também precisa entregar, uma vez por ano, a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI). Mesmo que tu não tenha tido faturamento, essa entrega é obrigatória e costuma ter prazo até maio. Se perder o prazo, tu pode pagar multa e ainda deixar o CNPJ irregular. A boa notícia? O Sebrae te ajuda com isso — e o atendimento é gratuito.

Reserva de emergência no negócio

Empreender envolve altos e baixos. Por isso, sempre que possível, separa uma parte do lucro pra montar uma reserva de emergência. Esse valor te ajuda a manter as contas em dia nos meses mais apertados e a enfrentar imprevistos sem precisar recorrer a empréstimos com juros altos. No longo prazo, esse cuidado pode fazer toda a diferença.

 

Organizar as finanças do teu MEI pode até parecer desafiador, mas, com essas dicas práticas, tu já tem um bom ponto de partida pra manter o negócio saudável e sustentável. E, claro, tu não precisa fazer isso sozinho. O Sebrae tá aqui pra te apoiar em cada etapa dessa jornada.

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