5 coisas que aprendemos com Luiza Trajano, da Magazine Luiza

Atualizado em: Leitura: 3 minutos

 

Entrevistamos a Luiza Trajano, empresária à frente das lojas Magazine Luiza, para um episódio especial do podcast Plano de Voo do Sebrae RS.  

Em 2020, a revista norte-americana Forbes revelou que, depois de muito esforço e perseverança, Luiza se tornou a mulher mais rica do Brasil. Dona de uma trajetória cheia de conquistas, sua história é inspiração para muitos empreendedores.  

Durante sua participação no programa, ela compartilhou, além do sucesso comercial, as principais lições que aprendeu em sua carreira. Confira: 

1 – Mudar sempre e não somente na adversidade | Não se acomodar   

Luiza comenta sobre a importância de transformar a empresa e não esperar o “ciclo bater em você”. “Nas minhas palestras eu costumo falar: ‘quando você está em uma fase boa, é que você tem que mudar”, conta.   

A digitalização da Magazine Luiza foi alavancada pela pandemia, mas era uma tendência com “50% das nossas vendas já online”, segundo Luiza. A empresária falou sobre não “sentar em cima” do sucesso, o que colocou sua rede de lojas à frente da concorrência. 

“Nessa época, o pessoal buscou se digitalizar. Se tivéssemos nos contentado com os louros da vitória, teríamos ficado para trás”, analisa. 

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2 – Empreendedor é aquele assume a própria vida | Autonomia   

Com o capital de giro de 50%, a estratégia da Magalu foi agir como se não tivessem esse montante. Então, ainda durante a pandemia de Covid-19, a empresa criou o Parceiro Magalu. A iniciativa era voltada aos micros e pequenos negócios que não tinham como trabalhar.  

“Através de duas vertentes, para o pequeno e microempreendedor e para quem quisesse ser vendedor da loja, ajudamos diversas pessoas que estavam impossibilitadas de trabalhar a se manter, a ampliar a renda reduzida por diversos motivos e a continuar os estudos.”, explica a empresária.   

Eram pessoas com empregos, mas que estavam em casa e que em menos de 24 horas viraram vendedores da Magazine Luiza e puderam colocaram dinheiro em casa novamente, assumindo o controle da própria vida. Mais de 600 mil pessoas e empresas participaram do projeto. Luiza também conta que em algumas lives as pessoas a agradeciam pela oportunidade gerada pelo Parceiro Magalu. É o empreendedorismo como ferramenta de autonomia! 

Luiza Trajano, presidente da rede de lojas Magazine Luiza. Foto: Divulgação/Lailson Santos.
Luiza Trajano, presidente da rede de lojas Magazine Luiza. Foto: Divulgação/Lailson Santos.

3 – A micro e pequena empresa tem mais valor do que se pensa! | PPP – Pense Primeiro na Pequena    

Luiza conta que sempre lembrou das micro e pequenas empresas, mesmo quando deixou de ter uma. Ela também destaca essa importância para a economia através do que classifica como PPP – pense primeiro na pequena.   

Falando de maneira “técnica de racional”, como ela mesma define, joga luz à importância de não deixar essas empresas de lado porque “elas correspondem a 85% dos empregos, entre informal e formal; quando falamos só dos formais, bate em 50 e 55%.”. Luiza também destaca que uma economia como a nossa vive de crédito e renda – que só vêm através do emprego, o que, por sua vez, aumenta a importância das micro e pequenas.  

4 – Capacitação tem de andar ao lado de direcionamento | Educação Empreendedora    

Luiza conta que desde que era criança ela houve falar que educação é a base para tudo, então, com esse diagnostico já batido, são necessárias ações. Através do direcionamento de uma educação empreendedora os profissionais ficarão cada vez mais capacitados:  

“Acho que falta um pouco de didática. (…) Eu tenho discutido com o Sebrae e com uma empresa que nós compramos a respeito disso…que é só para empreendedores em que temos trilhas”, conta. Essas trilhas seriam o ponto em que a pessoa que está no começo ou já abriu o negócio teria instrução de maneira específica, sanando todas as suas dores; “O Sebrae tem todos esses tipos de curso e precisa informar sobre eles”, conclui.   

5 – Pessoas em primeiro lugar | Propósito   

Luiza Trajano tem a sensação de que as balizas de uma empresa são como uma raquete de pingue-pongue, com duas bolinhas, propósito e lucro. O propósito, segundo ela, é o de colocar as pessoas em primeiro lugar e depois o ganho, já que nada sobrevive sem lucro.  

“Então a minha luta foi essa, ter lucro e propósito: em 2003 ganhamos o prêmio de melhor empresa para se trabalhar e isso para mim significou reconhecimento por tudo o que eu sempre tinha lutado. Hoje em dia recebo mensagem positiva de todo o time de gente.”, finaliza.  

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Sebrae
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