O poder do empreendedorismo feminino para o RS

Como o empreendedorismo feminino pode ser a força necessária para reerguer a economia do Rio Grande do Sul.

Publicado em: Leitura: 3 minutosNível: Básico

Nós conhecemos o poder do empreendedorismo feminino de perto. Todos os dias, conversamos com mulheres que têm o sonho de empreender ou de ampliar o seu negócio. Acompanhamos de perto a trajetória de empreendedoras e sabemos a grande força de transformação social e econômica que elas são. Embora o impacto seja evidente, a jornada delas é marcada por desafios que tornam a tarefa de ter uma empresa ainda mais complexa.

Aqui, neste material, vamos explorar melhor os problemas enfrentados pelas mulheres empreendedoras no Brasil e como elas podem ser a força necessária para reerguer a economia do Rio Grande do Sul, afetado pelas enchentes e deslizamentos em maio de 2024. Confere tudo a seguir.

O peso da jornada dupla no empreendedorismo feminino

Com mais de 10 milhões de mulheres à frente de seus negócios, elas representam 33% dos empreendedores do país*. E, pra grande maioria delas, empreender também significa lidar com múltiplas responsabilidades ao mesmo tempo. Além de gerenciar um negócio, de acordo com dados do estudo “Características dos(as) Empreendedores(as): Empreendedorismo Feminino”, realizado pelo Data Sebrae, mais de 52% delas são chefes de família e 67% ainda cuidam dos filhos e assumem grande parte das tarefas domésticas. Esses papéis acumulados geram o que chamamos de “jornada dupla”. *Dados da PNAD Contínua (1º Trimestre 2012 – 4º Trimestre 2023).

A pesquisa do Data Sebrae também mostra que as empreendedoras gastam, em média, 35 horas semanais em seus negócios, enquanto os homens gastam 40 horas. Diretamente relacionado a isso está o dado de que elas dedicam mais de três horas por dia aos cuidados com a família e a casa, enquanto que os homens gastam pouco mais de uma hora e meia. Nesse cenário, conseguimos ver claramente como os trabalhos domésticos e responsabilidade com tarefas de cuidado impactam o tempo e a energia disponíveis para os negócios dessas empreendedoras.

Além disso, o estudo também revela que, entre as mulheres, a necessidade de cuidar dos filhos influenciou mais a decisão de abrir o próprio negócio, do que entre os homens. Enquanto 68% das mulheres disseram que cuidar dos filhos “influenciou muito”, entre os homens, 56% disseram que influenciou muito e 34% disseram que “não influenciou nada”.

Preconceito e a luta por igualdade no empreendedorismo

Além da jornada dupla, as mulheres enfrentam preconceitos e barreiras que, muitas vezes, dificultam o avanço dos negócios. O Data Sebrae indica que uma em cada 4 mulheres empreendedoras já sofreram discriminação de gênero, e mais de 40% conhecem outras mulheres que passaram pela mesma experiência. 

Essa discriminação limita as oportunidades, e um reflexo disso está no rendimento médio das mulheres empreendedoras: R$ 2.634, enquanto os homens donos de negócio possuem rendimento médio de R$ 3.432, cerca de 30% a mais. Outra consequência da limitação de oportunidades pode ser percebida no fato de que 65,4% das mulheres que empreendem são informais.

Além disso, é comum que as empreendedoras enfrentem uma desvantagem quando buscam apoio para seus negócios. Enquanto muitos homens recebem apoio do cônjuge ou de amigos, as mulheres frequentemente precisam se voltar para parentes ou, em alguns casos, até mesmo enfrentam a jornada sozinhas. Essas dificuldades tornam a busca por ajuda externa ainda mais importante.

A força do empreendedorismo feminino na reconstrução do RS

Além dos desafios relacionados ao preconceito e à jornada dupla, o ano de 2024 trouxe um novo obstáculo para o Rio Grande do Sul: as enchentes e deslizamentos devastadores de maio. Esse desastre afetou profundamente a economia local, causando prejuízos a muitos negócios e deixando comunidades inteiras em crise. Nesse contexto, o empreendedorismo feminino tem o potencial ainda maior de se tornar uma força transformadora.

Com inovação e adaptabilidade, as mulheres podem não apenas recuperar seus negócios, mas também contribuir para a revitalização de suas comunidades. O poder do empreendedorismo está na capacidade de criar novas oportunidades em meio à adversidade, fomentando soluções que impulsionam a economia local. A reconstrução do estado passa pela resiliência dos empreendedores que, com apoio e orientação, podem redesenhar o futuro e preparar suas cidades para enfrentar novos desafios.

Somos o parceiro ideal para a jornada das empreendedoras

Diante de todos esses desafios, queremos que tu, mulher empreendedora gaúcha, saiba que nós podemos te apoiar. Nosso papel é oferecer o suporte necessário para que seja possível formalizar o teu negócio, encontrar soluções inovadoras e continuar crescendo, mesmo em tempos difíceis.

Conta com a gente para ter acesso a uma rede de apoio que pode te ajudar a superar as dificuldades e transformar as tuas ideias em realidade. Nosso compromisso é estar ao teu lado em todas as etapas da tua jornada empreendedora. Desde a abertura até a implementação de estratégias para a recuperação do teu negócio e da tua comunidade, queremos te ajudar.

Juntos, a gente supera e segue em frente

A gente acredita no poder do empreendedorismo feminino para transformar negócios, vidas e comunidades. Quer saber mais sobre como podemos te ajudar? Acessa aqui, entra em contato pelo WhatsApp e descobre as soluções que oferecemos.

Gostou desse post?

Conteúdo escrito por:

Sebrae
Mais de 1 milhão de pequenas empresas transformadas no Rio Grande do Sul. Estamos juntos para evoluir e potencializar o seu negócio.

Você também pode gostar de: