Mercado online de Alimentos e Bebidas: oportunidades e desafios

Com o crescimento das vendas online em expansão, algumas mudanças e adequações serão necessárias para o futuro do mercado de alimentos e bebidas.

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Ainda que menos desenvolvida na América Latina quando comparamos com as demais regiões do mundo, a venda online no segmento de Alimentos e Bebidas explodiu durante a crise sanitária do COVID-19. Essa experimentação forçada pelo fechamento dos estabelecimentos de outros segmentos do varejo, elevou a inserção global do online a uma máxima de 10%.

Apesar do esperado recuo dessa participação das compras online, a partir da normalização do funcionamento dos estabelecimentos, é esperado que o mercado de vendas pela internet de FMCG (Fast Moving Consumer Goods ou Bens de Consumo Rápido) cresça globalmente a uma taxa de 25% ao ano até 2030, alcançando um valor estimado de US$ 2,1 trilhões.

mercado online de alimentos e bebidas

Mesmo que o share esteja distribuído de forma bastante diferente entre as regiões (Ásia alcançando entrada de 15,3% e a América Latina de 0,9% em 2023), na prática observa-se que as empresas que já vendem online têm uma performance com mais força nesse canal, com share próximo aos 2,5%. Ou seja, a entrada total é puxada para baixo pelas empresas que ainda não vendem pela internet.

Para se ter uma ideia, avaliando somente os supermercados no Brasil, 36% vendem através de e-commerce próprio, marketplaces e/ou aplicativos de entregas e 46% vendem através de aplicativos de mensagem.

De pronto, isso demonstra uma grande oportunidade, bem como o longo caminho que esse segmento ainda deve percorrer para se igualar às referências mundiais.

 

Porém, antes de tudo, o cliente deve sempre ocupar o centro das estratégias de qualquer negócio. No caso de Alimentos e Bebidas, sabe-se que a experiência física é importante e que as lojas físicas, ainda que tenham que alterar o seu papel na jornada do consumidor, nunca deixarão de existir e se manterão como a principal opção de compra.

A partir desse entendimento, a atração de mais consumidores e o aumento da frequência de compras para o online nesse mercado serão destravados pela forma como as empresas tratarão temas como taxa de entrega, qualidade dos frescos, disponibilidade de mix, pedido mínimo, tempo e janelas de entrega.

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